Olá, como vai?
Até quando?
Mesmo com o novo surto da Covid-19 neste início de 2021, assustando o país inteiro, há esperança de que o avanço da doença possa ser contido com o começo da campanha de vacinação, em 17 de janeiro. No entanto, nem a área médica nem a econômica estão seguras para prever o fim dessa pandemia e suas desastrosas consequências, em especial diante das mutações do vírus que estão aparecendo em diversos países, Brasil incluído. Temos que ser realistas. Devemos continuar nos cuidando, e muito. Este “até quando?” nos rouba sonhos e nos mantém angustiados. Mas, como dissemos na edição anterior, o momento é de união do cooperativismo para ajudar a reconstruir o Brasil.
Enquanto o isolamento se mantém necessário e os cientistas buscam melhorar a eficácia das vacinas, nós temos que buscar soluções criativas para impulsionar a economia e a geração de emprego e renda. É o que buscamos mostrar nesta edição, começando pela nossa reportagem de capa: “Moradia e renda”. O presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul e do Sescoop/RS, Vergilio Frederico Perius, está propondo ambicioso programa habitacional de interesse social, integrado à geração de trabalho e renda e à formação profissional. A proposta é construir 6 milhões de casas térreas em 6 anos, com investimento anual de R$ 30 bilhões. A grande novidade: os candidatos a formar novas cooperativas habitacionais integrarão antes cooperativas de trabalho e de educação. Receberão treinamento profissional em construção civil para erguer as próprias moradias. Durante meio dia, o cooperado estuda e durante meio dia trabalha no canteiro de obras, com direito a um salário mínimo. Serão 15 milhões de novos empregos e trabalhadores treinados para a construção civil. “É um projeto possível, desde que haja vontade política por parte do governo federal”, disse Perius em entrevista exclusiva à Easycoop.
Nossa segunda grande reportagem envolve a chegada do Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central e seu reflexo nas cooperativas de crédito e na intercooperação. Confira os artigos de Marcos Vinicius Viana Borges, do Sicoob, de Cidmar Luis Stoffel, do Sicredi, e do consultor Marcelo Correa Medeiros.
Outro tema em destaque envolve a formação de cooperativas por pessoas acima dos 50, como porta para novas iniciativas para quem perdeu o emprego ou para aposentados. Em áreas de interesse comum, essas pessoas podem repassar suas especialidades aos jovens, perpetuando a cooperativa, e obter uma renda adicional. Não deixe de conferir o artigo especial do advogado Ronaldo Gaudio, presidente da Comissão Nacional de Cooperativismo da OAB, sobre a nova Lei de Licitações aprovada pelo Senado. Há inovações que devem facilitar a contratação de cooperativas pela Administração Pública.
Em nossos tradicionais mergulhos em bons exemplos de cooperativismo, convidamos você a conhecer a Coopersam e a Castrolanda. Com quase 15 mil associados, a Coopersam construiu, em apenas 22 anos, uma história de sucesso na área da saúde. Seu segredo: fazer a diferença. Já a Castrolanda, baseada no município de Castro, no Paraná, chega este ano aos 70 como uma potência agroindustrial. Carrega em seu DNA a força dos imigrantes holandeses que chegaram a Castro em 1951. É feita de “pessoas de fé, de pulso forte e coração grande”. Faturou R$ 4,48 bilhões em 2020.
Por fim, conheça o MobiCOOP, o novo aplicativo lançado pela Easy System Informática, e acompanhe nossa página de Coopernotas
Beijos e boa leitura
Sandra Campos Editora da Revista EasyCoop www.easycoop.com.br Celular 11-948-137-799
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