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Especialista da Unimed-BH orienta em relação aos sintomas de resfriado, H1N1 e Covid-19

20/05/2020

Com a entrada do outono e a chegada do inverno em breve, presenciamos uma queda das temperaturas. Neste período é mais comum o aparecimento de doenças respiratórias como resfriado, gripe, rinite alérgica, faringites, amigdalites, e até complicações mais graves, como asma, bronquite e pneumonias. De acordo com especialistas em saúde, essa época também favorece a transmissão da Covid-19, o que deixa as pessoas com mais dúvidas e preocupadas com os sintomas gripais.

Segundo a pneumologista e cooperada da Unimed-BH, Marta Gouvêa, é muito comum as pessoas desenvolverem doenças respiratórias nessa época do ano e, atualmente, devido à pandemia do novo coronavírus, é necessário redobrar a atenção aos sintomas gripais. A pneumologista explica que tanto o resfriado quanto a gripe H1N1 e a covid-19 são doenças transmitidas por vírus e apresentam sintomas clínicos semelhantes, o que pode gerar muita dúvida. “Os sintomas gripais e de covid-19 são parecidos. Muitas pessoas não conseguem perceber a diferença, mas devemos ficar atentos à gravidade e prolongamento dos sintomas. A covid-19, por exemplo, pode causar febre e tosse seca, assim como a gripe, mas se o paciente sentir falta de ar e dificuldade de respirar, ele deve procurar atendimento médico”, alerta a especialista.

Para nos proteger das doenças respiratórias que já fazem parte da nossa vida, como gripes e resfriados, e mesmo da covid-19, que é uma doença recente, a pneumologista explica que devemos redobrar os cuidados com a higiene. “A covid-19 tem a mesma forma de transmissão da H1N1 e do resfriado. Por isso, precisamos lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel e usar máscara de proteção individual, quando sair de casa. Além disso, é importante evitar colocar as mãos no rosto, boca, nariz e olhos; e nos ambientes onde há contato com outras pessoas, é necessário redobrar a etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar”, alerta.

Além dos cuidados com a higiene, outra orientação que a pneumologista reforça, principalmente para alérgicos e portadores de bronquite asmática, é manter a casa sempre limpa para evitar o acúmulo de ácaros. “Aproveitar esse momento do isolamento social e das baixas temperaturas para retirar as roupas de inverno dos armários. A orientação é sempre lavá-las ou colocá-las no sol para retirar o cheiro forte e a poeira. Deixar a casa sempre limpa e ventilada também é importante.” Ela complementa que “é importante mantermos hábitos saudáveis, como ter uma alimentação balanceada, com frutas, verduras e legumes, aumentar a ingestão de água, e se possível, manter uma rotina de atividade física, de preferência em casa”.

A pneumologista esclarece também a importância das vacinas para H1N1 e pneumonia. “Ainda não temos vacina para covid-19, mas a vacina para a H1N1 já está disponível nas unidades básicas de saúde para públicos de risco e em unidades particulares. Já a vacina para pneumonia é aconselhada aos idosos”, alerta. A especialista reforça a importância da orientação de um médico. Os cuidados devem ser redobrados com portadores de outras doenças crônicas como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, pessoas em tratamento de câncer e imunossuprimidos.

Saiba mais sobre os sintomas de resfriado, H1N1 e covid-19

Resfriado comum

Sintomas: febre baixa, dor de cabeça, um pouco de cansaço, congestão nasal, coriza e pode apresentar calafrios.

Duração dos sintomas: 1 semana.

H1N1

Sintomas: febre mais alta, tosse seca e que pode evoluir para secreção, dor de garganta, calafrios, dor no corpo, congestão nasal, espirros e dor de cabeça.
Duração: pode durar em torno de uma semana ou mais.

Covid-19

Sintomas: os sintomas clínicos da Covid-19 podem ser variados. Alguns pacientes podem ter quadros assintomáticos, com ausência total de sintomas. Outras pessoas podem ter quadros mais leves com presença de tosse, febre e outros sintomas menos frequentes, que podem surgir como dor de cabeça, fadiga, dor de garganta e dificuldade respiratória. A partir da segunda semana de sintoma, não apresentando melhora, o paciente pode evoluir com aumento da falta de ar, apresentar uma redução da oxigenação no sangue, que deve ser medido pelo oxímetro de pulso, e coloração azulada dos lábios ou rosto. Nos estágios mais avançados o paciente pode apresentar insuficiência respiratória, queda da pressão arterial, disfunção do coração e dos rins e sinais de presença de pneumonia bacteriana associada ao quadro de pneumonia viral. Alguns sintomas menos frequentes também podem ocorrer como conjuntivite e sintomas gastrointestinais, ente eles, diarreia, náuseas e vômitos.

Duração: de 07 a 14 dias; em casos graves e que levem a hospitalização do paciente os sintomas podem se prolongar.

Assessoria de Imprensa

 

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