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Só no Rio, cinco mil pessoas trabalham com o lixo reciclável
12/02/2015
Você gosta de folia? Quer saber como é feito o recolhimento dos detritos do lixo após a passagem dos blocos? Para falar mais sobre esta iniciativa e o carnaval sustentável, o Bate-Papo Ponto Com recebeu nesta quarta-feira (11), a diretora da empresa Boomerang Soluções Sustentáveis e Eventos, Ana Paula Vieira, e o presidente da Coopama - Cooperativa Popular de Amigos do Meio Ambiente e diretor da Febracom (Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis, no Rio de Janeiro), Luiz Fernandes. Também participou do papo o universitário Pedro Henrique Pinheiro, do curso de Jornalismo da PUC.
Atualmente, uma das maiores exigências do carnaval de rua no Rio é que se faça a coleta seletiva dos 40 maiores blocos que geram impacto hoje na cidade. O restante do material, que não é resíduo sólido reciclável, é feito normalmente pela Comlurb. "Trabalhamos com, pelo menos, 15 cooperativas e a gente procura promover este iniciativa junto ao público, não só neste, como em outros eventos". Segundo Ana Paula, um exemplo é a Coopama, parceira que trabalha com óleo e eletroeletrônicos na geração de renda para os cooperados. Para Luiz Fernandes, "o carnaval vem muito a calhar justamente nessa época em que o preço do resíduo cai bastante e a gente encontra, através do carnaval, dos blocos de rua e da coleta que é feita, não só do resíduo que é vendido, mas também as cooperativas recebem por esse serviço, o que não deveria ser só no carnaval".
EBC