Cooperativas defendem que união de pessoas é estratégia contra a crise no país

Para o desenvolvimento econômico dos países, uma das apostas é o trabalho em cooperativas. Principalmente em momentos de crise, como o atual, a união de pessoas acaba sendo uma forma de se criar saídas e soluções. No Brasil, as cooperativas de crédito representam 5,55% dos depósitos no Sistema Financeiro Nacional e já correspondem a sexta maior instituição financeira do país.

 

Para reforçar esse trabalho foi instituído o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, que foi comemorado nesta quinta-feira (15). A data foi instituída pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – Woccu) e é celebrada há 67 anos na terceira quinta-feira do mês de outubro.

O objetivo é reforçar a importância e contribuição das cooperativas de crédito para o desenvolvimento econômico dos países onde estão presentes. O tema escolhido para trabalho neste ano é “Pessoas ajudando pessoas”.

 

Entre as principais cooperativas de crédito do país está o Sicredi, presente em 11 estados, inclusive em Mato Grosso do Sul. A cooperativa programou uma série de eventos para divulgar o trabalho e tentar aglutinar mais pessoas para o crescimento do setor. Essa reunião acontece desde quarta-feira (14) em Porto Alegre (RS).

 

Participam dela o Ceo da Fundação Sicredi, Edson Georges Nassar; e os presidentes das quatro centrais regionais, Celso Figueira, da Sicredi Brasil Central, que engloba os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins; Orlando Borges Müller, da Sicredi Sul; João Carlos Spenthof, da Centro Norte; e Manfred Alfonso Dasenbrok, da Centro Norte.

 

A primeira cooperativa da América Latina foi fundada em 1902 com o nome de Caixa de Economia e Empréstimos Amstad, atual Sicredi Pioneira, a mais antiga instituição financeira em funcionamento no Brasil. A sede está localizada na cidade de Nova Petropólis (RJ). O município, inclusive, é considerado a Capital do Cooperativismo no Brasil.