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4º Seminário e Congresso Nacional da Unisol Brasil fazem história

01/12/2015

Numa cerimônia de abertura de auditório principal lotado, que contou com os mais variados representantes e defensores nacionais e internacionais da economia solidária, a Unisol Brasil (UB) iniciou no dia 25 de novembro o seu 4º Seminário de Economia Solidária e 4º Congresso no Braston Hotel, no centro da capital paulista, num clima de união e motivação para a luta dos seus próximos três anos. Reunindo cerca de 300 delegados e delegadas de todas as cinco macro regiões brasileiras, e uma variedade de Empreendimentos Econômicos Solidários (EEs) presentes nas delegações e na feira de ecosol montada no evento (veja mais na próxima matéria), a entidade cravou mais um significativo momento na sua história. Até o dia 27 de novembro, os principais nomes da ecosol do País e do exterior passaram por suas mesas e salas contribuindo na riqueza e pluralidade dos acontecimentos.
 
A ocasião, de avaliação e também de renovação, trouxe uma programação variada, com as mesas e convidados, seguidas de ‘rodas de conversa’, nos dias 26 e 27. Nelas, temas e fatores dos mais variados, presentes ou ausentes no dia a dia dos assessores, cooperados e demais convidados – patrocinadores e parceiros – foram discutidos em detalhes, seja para a compreensão no sentido de aprofundar o assunto e dar-lhe mais relevância, seja para buscar a melhoria, ou a implantação de medidas para o avanço das pautas. Na imagem abaixo é possível ver a mesa principal de abertura com os convidados e nas demais, as ‘rodas’.
 
Entre outros convidados, podemos destacar Eleonora Migino, do COSPE, José Lopes Feijó, do Ministério do Trabalho e Previdência Social e a deputada Marcia Lia (SP). Após a abertura, teve lugar a Conferência dos Movimentos Sociais no Brasil, com Luiz Dulci. No dia 26, logo pela manhã, a mesa apresentou o debate ‘UNICOPAS uma Nova Força do Cooperativismo Brasileiro’. Colocou em pauta a Unisol Brasil, com Arildo Mota, Nelsa Nespolo, da Justa Trama (RS), Dudu, do MNCR e a SENAES/MTPS, com Roberto Marinho.
 
No dia 27, após as ‘Rodas de Conversa’ e durante o evento da eleição, Leo Pinho, eleito presidente da Unisol Brasil para o triênio 2016-2018, ressaltou, inicialmente “a importância e a inovação desta diretoria em ser eleita e ser composta pelas representações dos estados”. Esta visibilidade local e regional vem sendo discutida muito intensamente desde o Congresso Unisol Brasil 2012, sendo tema da revista UB do primeiro semestre de 2015 por meio da Federalização.
 
Isadora Candian, eleita tesoureira, é parte do esforço da Unisol SP no projeto Projeto Ecosol SP Como Estratégia de Desenvolvimento, proposto pela Unisol SP e Unisol Brasil e coordenado por Christiano Basile. O projeto é uma realização da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo com apoio da Unisol SP numa série de ações envolvendo EESs, entidades, coletivos e regiões da periferia de São Paulo. Executadas pelo Setorial de Economia das Culturas e Criativa da Unisol SP, agrega outros cinco setoriais da capital: Cooperativismo Social, Artesanato, Segurança Alimentar, Confecção e Costura e Turismo. Sobre o momento, Candian pontuou: ‘Estou muito feliz em ter sido eleita para a diretoria da Unisol Brasil. Acredito que nesta próxima gestão, nestes próximos três anos, trabalharemos bastante em prol do cooperativismo e da economia solidária’, ressalta.
 
Trazendo os debates da ‘roda’ envolvendo a Região Norte, um dos pontos levantados foi a da criação da UNISOL (regional) no Baixo Amazonas, devido a demanda e oferta de parceiros. Já na região Sudeste, entre os assuntos, o de ter um grupo de trabalho e estudo para troca de experiências para dificuldades do dia a dia. E o fortalecimento das redes de comercialização, de compra pública, visão estratégica e multiplicação do conhecimento, visando a estruturação. Indo para a região central do País, discutiu-se a necessidade de se ter pelo menos uma ‘Unisol’ no Centro-Oeste, com a estrutura em Brasília e sessão nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e claro, Distrito Federal.
 
Zizo Simion, da Rede Terra, de Goiás, tema de matéria aqui no site, eleito vice-presidente da UB, lembra: ‘a nossa missão nestes próximos três anos é pegar toda esta energia boa, toda a fé, que foi construída neste Congresso, e federalizar a entidade nos estados brasileiros. Ampliando de norte a sul, todas as possibilidades que a economia e o cooperativismo solidário podem trazer e podem influenciar as pessoas e impactar positivamente as cidades, sejam elas grandes, médias ou pequenas, espalhadas por todo o nosso Brasil’.
 
Já Nelsa Nespolo, da Justa Trama (RS), vice-presidente eleita, também presente em matérias do site, compartilha a importância de sua missão: ‘assumo esta posição e considero que é um momento muito importante na construção e caminhada da ecosol, naquilo que a Unisol Brasil significa com a sua representação, e entre os desafios dos próximos três anos está o de avançar para a construção da UB nos estados. E ainda, o de poder avançar com o tema da questão da mulher, para que esta seja protagonista dos empreendimentos e não tenha só o papel de estar à frente dos EESs, mas, também na direção política das entidades e em especial, da Unisol Brasil’, enaltece.
 
Vindo da região Nordeste, Israel De Oliveira Santos, da Unisol Bahia, eleito como secretário-geral da UB, avalia a importância do evento para a ecosol nacional: ‘É a oportunidade de refletirmos, circularmos as ideias e os resultados obtidos até então, mostrarmos a força da região nos variados projetos ressaltando as características regionais’.
 
Continuando o seu depoimento em tom emocionado para a Rede das Casas, que fez parte da cobertura colaborativa dos eventos, Pinho declara: é muita emoção e sinto a força de todas estas pessoas, de todas as regiões do País, pois acabo de ser eleito nesta plenária final do 4º Congresso Brasileiro da UB como presidente desta instituição. A comissão de votação dos delegados (que são aqueles representantes de seus Estados e que votam) é composta por pescadores, por pessoas nativas de populações tradicionais, artesãos, catadores, costureiras, por empresas recuperadas, enfim, uma infinidade de setores econômicos que representam a pluralidade da economia solidária.

Unisol

 

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