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Agricultura familiar ao pé da letra

01/03/2016

Acompanhar uma colheita da uva no Rio Grande do Sul é entender um pouco mais o conceito de agricultura familiar. Nesta época do ano familiar, amigos e vizinhos se unem para dividir o trabalho. Colhem numa propriedade e, terminado o serviço, passam para outra.  E assim tocam a colheita, com cooperação, amor e respeito pelo trabalho. Valores herdados dos antepassados italianos.

Na propriedade de Mauro Brostolin, que fica no município de São Luiz da 3º Légua, próximo a Caxias do Sul, a colheita já está no final. É que neste ano o grande volume de chuva e as altas temperaturas aceleraram o processo de maturação da uva, que teve que ser colhida mais cedo. Mauro, dois primos e dois vizinhos já estão terminando a colheita nos 7,5 hectares de parreirais.

Para ajudar na produção, Mauro conta com o apoio do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). “A gente tem a linha de custeio, a gente depende dela para programar a safra”, observa ao falar que com o financiamento ele compra os insumos que serão usados.

Mauro se sente realizado com a vida que leva. “Sou feliz por ser agricultor familiar, por viver com minha família na terra onde nasci”, reconhece. “Não tem por que sair daqui”, diz ao salientar a qualidade de vida e o ar puro do campo.  “E a gente gosta do que faz, faz com gosto e com amor”.

Ajuda do primo

Fábio Brostolin é primo de Mauro. Ele e o irmão cuidam juntos da propriedade do pai.  Como a colheita dele já terminou, ele agora ajuda o primo.  Assim como o primo, Fábio também conta com o apoio do Pronaf.  “Tenho as linhas de financiamento de custeio e de investimento, e é muito importante”, diz ele ao ressaltar que como o pagamento da uva não é à vista, as linhas de créditos são fundamentais para ter como investir nos parreirais e comprar os insumos.

“Sem essas linhas de créditos ficaria bem mais complicado, pois o juro é bom e compensa mais fazer o financiamento do que trabalhar com recursos próprios”, explica ao realçar que, desta forma, sobra mais dinheiro para investir na produção.  Assim como o primo, Fábio tem orgulho de ser agricultor familiar. “Ser agricultor familiar é coisa de família, está no sangue”, afirma com um sorriso no rosto.

Ascom/MDA

 

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