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Candidato a prefeito de João Pessoa (PB) destaca cooperativas para reduzir déficit habitacional

19/08/2016

O candidato a prefeito de João Pessoa, Victor Hugo (PSOL), explanou nesta quinta-feira (18), os projetos para a Capital, apontou soluções para o déficit habitacional com a participação de cooperativas de moradores, afirmou que é preciso uma meta para a implantação de escolas em tempo integral e destacou a necessidade de parceria com o governo do Estado para a geração de emprego e renda, principalmente para dar fomento a pequenas e médias empresas.

De acordo com Victor Hugo, a ideia de utilizar cooperativas de moradores que idealizam os próprios projetos de moradia reduz os custos de construção. Ele lembrou que esses recursos são limitados, mas que sem a necessidade da construtora na intermediação, faz com que haja um barateamento das construções. O candidato afirmou que é necessário manter o convênio com o Governo Federal para os programas, e trazer para o município condições de ter um custo menor. A previsão de construção é que chegue a até 22 mil unidades em quatro anos, sendo que com o barateamento, uma proposta de 15 mil habitações pode ultrapassar as 20 mil construídas.

Educação – O candidato também criticou o número reduzido de escolas em tempo integral na cidade. Para ele se existem 94 escolas e apenas 14 delas são integrais é preciso haver uma meta para que chegue próximo aos 100%. “É uma perspectiva de 10 anos atrás e não é só para ter o estudante preso na sala de aula, tem que ter esporte, cultura, lazer, interação com a cidade”, afirmou reclamando ainda da falta de continuidade nos programas. Para Victor Hugo, as contratações temporárias nas escolas prejudicam o desenvolvimento de atividades a longo prazo. De acordo com o candidato a meta é instalar ao menos 20 escolas em tempo integral por ano, para então, chegar ao final de quatro anos com as 80 que faltam.

Emprego e renda – Para Victor Hugo, uma das saídas para minimizar a crise econômica no município seria aumentar a autonomia do Sinfidifisco. Com isso combateria a sonegação fiscal diminuindo o déficit de arrecadação. Outra medida defendida pelo candidato é a fiscalização nas despesas municipais e exemplificou: “as vezes acabam contratando pessoas sem concurso público, algumas prestam o serviço, mas outras são cabos eleitorais, apadrinhados e só entram para ter um emprego no município”, reclamou.

A respeito da intervenção que pode ser feita pelo município na geração de emprego, o candidato destacou a efervescência do Centro Histórico e a necessidade de incentivo às empresas, entidades e ONGs, pois, para Victor Hugo questões culturais geram emprego e renda e a forma como o município pode auxiliar é investindo na iluminação, limpeza e segurança.

Ele apontou que acha pouco o que vem sendo destinado para os pequenos e médios empresários, realizar convênios com a Caixa assim como existem para habitação. “Tem que olhar diferenciado para quem está empreendendo”, disse.

Mobilidade Urbana -  O candidato propôs quebrar o monopólio das empresas de ônibus na Capital, fazendo com que assim se melhore a qualidade do serviço, pela concorrência e aumente a frota. Além disso, ele destacou que a maioria da população pessoense utiliza transporte coletivo e que por isso é necessário investir nas faixas exclusivas. "Quem tem carro vai ter que dividir o espaço com o ônibus, com o ciclista e com o pedestre. A lógica da cidade é toda voltada para o carro, mas ele é a última alternativa. Se tem dois espaços para veículos um vai ser o ônibus exclusivamente e outro para carros", concluiu.

Marília Domingues - Portal Paraíba.com.br

 

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