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Cooperativismo nos anos 2020: o tradicional senso de comunidade se traduz em relacionamento digital

O cooperativismo de crédito é a nova “jóia preciosa das finanças”. Seu crescimento de mercado foi o maior de todo o sistema financeiro brasileiro, incluindo os bancos tradicionais. Em termos de números, no ano passado, a carteira de crédito das cooperativas cresceu 22,4%, somando R$ 383 bilhões, de acordo com dados do Banco Central.

Mas o que levou a esse crescimento e impulsionamento? Por que as pessoas têm olhado com mais carinho para as cooperativas? Com certeza podemos citar como um dos grandes fatores a dedicação em se aproximar dos clientes, entender suas necessidades e trabalhar para atender às expectativas.

Historicamente, essas instituições sempre se caracterizaram por seu senso de coletividade, comunidade e prestação de serviço. Está na alma delas. Ao longo do tempo, essa interação evoluiu e, nos anos 2020, sua manutenção significa necessariamente contar com uma boa estratégia de relacionamento digital.

As cooperativas de crédito têm investido fortemente na comunicação com clientes e consumidores por meio dos aplicativos próprios e canais de mensageria, como o WhatsApp Business Platform, Instagram, e e-mail, por exemplo. A abertura de conta, resolução de dúvidas, emissão de 2ª via de boletos, negociação de acordos, consulta de saldo e consulta de crédito podem ser feitas em poucos cliques.

Em grande parte, a conversação pode ser realizada pelos chatbots, responsáveis por auxiliar no atendimento da enorme demanda nacional de mensagens e solicitações. O volume é tão alto, tratando-se do sistema financeiro, que 23% dos chatbots criados no Brasil atendiam a esse setor em 2022, segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots.

Não tenho dúvidas que a tecnologia de atendimento é um dos grandes responsáveis por impulsionar o sistema financeiro. Isso também tem reflexos positivos na recuperação de crédito, cujas taxas chegaram a 110% entre os clientes da Ubots. Tudo isso graças aos chatbots, que considero o braço direito da inovação e eficiência.

Hoje, um banco ou cooperativa de crédito não precisa ter milhares de atendentes para realizar os contatos com os clientes, oferecer opções de acordos e renegociações. A tecnologia permite que o cliente tenha diversas opções na palma da mão, que correspondem ao perfil e situação financeira do usuário final.

Quando falamos nos chatbots, voltamos os olhos para uma ferramenta que tem funcionado bem no país — visto o número de demandas e pedidos de criações que recebemos. As pessoas desejam atendimentos rápidos e precisos, que contribuem efetivamente na agilidade da rotina. Tanto as instituições financeiras quanto seus clientes ganham com a sua aplicação e utilização.

Rafael Souza

é expert em tecnologia de atendimento e CEO da Ubots, empresa brasileira especializada em relacionamento digital

 

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