Newsletter
Artigos

Cooperativismo capixaba reforça missão com a sustentabilidade

A sigla ESG já não é mais novidade no mundo dos negócios. Essa é uma pauta que veio para ficar. As organizações têm sido cada vez mais exigidas a adotarem esses princípios na prática e não apenas no discurso. No modelo de negócio cooperativista, esse assunto também não é algo novo. Pelo contrário, o ESG está no DNA do coop.

Por si só, o cooperativismo já é focado no social (S) e na governança (G). Princípios como “Adesão Voluntária e Livre”; “Gestão Democrática”; e ‘Autonomia e Independência” conferem às organizações cooperativas um olhar já avançado sobre temas como a gestão e a governança, agindo de forma transparente e fiel à missão e aos valores de cada instituição.

Quando se fala no social, é possível destacar os diversos impactos que o cooperativismo causa na sociedade. As cooperativas geram oportunidades de renda e prosperidade para os seus cooperados e se comprometem com o desenvolvimento das comunidades onde estão inseridas por meio de uma série ações de responsabilidade social.

Mas, não podemos esquecer do E da sigla. Do inglês, “environmental” quer dizer meio ambiente e está relacionado à sustentabilidade, ou seja, à preocupação com os impactos causados no planeta e à adoção de práticas que visem reduzir esses danos. E práticas conectadas a esse conceito também são pilares do cooperativismo, que atua no presente com consciência e reponsabilidade para garantir o futuro.

Recentemente, o Sistema OCB/ES, organização que representa e defende os interesses das cooperativas capixabas, deu mais um importante passo no caminho da gestão ambientalmente sustentável. A organização estadual adquiriu o Selo de Sustentabilidade BMV ao investir em um ativo ambiental chamado Unidade de Crédito de Sustentabilidade (UCS).

O selo atesta que a organização estadual está comprometida com a inserção da conservação das florestas em sua política de sustentabilidade. Ao adentrar no mercado de créditos sustentáveis, prática que tem crescido no cenário nacional, o Sistema OCB/ES reforça sua imagem e credibilidade perante a sociedade e, o mais importante, gera benefícios reais para o planeta.

O investimento nesse ativo ambiental é uma forma de reduzir a pegada ecológica da organização e reverter esse impacto em benefícios para o meio ambiente. Entre eles destaca-se a preservação de mais de 400 m² de vegetação nativa, a manutenção e regularidade do ciclo hidrológico com 1.340 L/ano e apoio à recuperação de 18,36 m² de área nativa.

O Sistema OCB/ES, bem como as cooperativas capixabas, se orgulha em fazer parte desse projeto de preservação ambiental. No entanto, cuidar do meio ambiente é um esforço coletivo e que deve contar com a cooperação de todos. Que cada vez mais instituições e comunidades possam se inspirar no cooperativismo para fazer a diferença nos locais em que estão inseridas. Vamos, juntos, cuidar do nosso futuro?

Carlos André Santos de Oliveira

diretor-executivo do Sistema OCB/ES

 

O EasyCOOP e os cookies: nós usamos os cookies para guardar estatísticas de visitas, melhorando sua experiência de navegação.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.