Olá, como vai?
Seja em caráter individual, seja em nossas cooperativas ou empresas, o contador é quem controla as movimentações financeiras e zela pelo cumprimento de toda a legislação pertinente a cada empreendimento. É o profissional de confiança, é quem abre portas para o que é legal e inibe ações que possam corroer o caixa ou desembocar em passivos tributários ou trabalhistas. É quem cuida da chave do cofre e mostra os melhores caminhos para a sustentabilidade do negócio.
Em cada uma das 5.314 cooperativas brasileiras, com seus 15,5 milhões de cooperados e seus 427,5 mil empregados, há um contador para cuidar do sucesso de cada iniciativa, de cada decisão. E ele quem transita pelo cipoal de leis e normas tributárias para dar segurança às ações diárias dos responsáveis pela vida da cooperativa. É ele quem garante a transparência para o crescimento da cooperativa e, por tabela, garante mais renda para cada um dos seus cooperados. Suas orientações são determinantes em cada investimento. É o contador quem assina os balanços e tem a última palavra até na hora de declarar o Imposto de Renda.
Um breve olhar para o passado nos revela que a profissão é exercida em nosso país desde 1549, quando a Coroa Portuguesa nomeou Gaspar Lamego o primeiro Contador Geral das Terras do Brasil. Ele era o responsável pelos armazéns alfandegários, ou seja, pelos carregamentos dos navios que saiam do Brasil rumo a Portugal. Na segunda metade do século 19, surgiu a profissão de “guarda-livros”, equivalente ao atual profissional da contabilidade.
Em 1869, nasceu a Associação dos Guarda-Livros da Corte e, um ano depois, o Decreto Imperial 4.475 reconheceu o “guarda-livros” como a primeira profissão liberal do Brasil. A primeira tentativa de regulamentação da profissão ocorreu em 1931, pelo Decreto n.º 20.158. E a regulamentação definitiva veio em 27 de maio de 1946, por meio do Decreto-Lei 9.295, assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra. No mesmo ano nasceu o Sistema CFC/CRCs (Conselho Federal e os 27 Conselhos Regionais de Contabilidade). Segundo dados do CFC, há hoje no Brasil 516.876 profissionais da contabilidade.
É um exército e tanto. E milhares desses profissionais trabalham nos bastidores pela expansão do cooperativismo no Brasil. Temos o dever de reverenciar e valorizar o trabalho dos nossos contadores, sua experiência, seus conselhos. Eles dão sustentabilidade às cooperativas, conhecem suas vantagens, e criam um ambiente de transparência e confiança, fundamental para atrair novos cooperados e novos clientes. Muitas vezes a solução está logo ali! Mas, em tempos difíceis, não a conseguimos enxergar. Eles a enxergam.
Os contadores agregam valor. Conhecem profundamente os tributos devidos pelas cooperativas. Com um bom planejamento tributário, a cooperativa se torna mais forte. E são eles a ferramenta segura que ajuda os diretores a tomar grandes decisões, além de ajudarem a reduzir despesas e a abrir caminhos seguros na negociação de novos contratos. Enfim, o contador é uma das peças mais importantes na cooperativa. É um dos maiores parceiros da cooperativa.
Poucos sabem, mas sou contadora. Não exerço a profissão, mas sou apaixonada por números. Em 1993, me formei e trabalhei por um ano na área em um escritório de contabilidade. Depois fui vender sistemas para cooperativas e conheci na época a Cooperativa Paramédica, então composta por enfermeiras. Apaixonei-me tanto pelo cooperativismo que nunca mais voltei para minha profissão. Amo o que eu faço, que é levar informações para as cooperativas e tantas outras pessoas. Hoje acontece algo muito interessante. As pessoas se cadastram em nosso site EasyCOOP e o indicam a amigos e conhecidos para que possam abraçar o cooperativismo. Fico muito orgulhosa de ver isso acontecer.
O que mais desejo com esse informativo é que você, amigo cooperativista, nunca esqueça de valorizar seu contador, o profissional que está sempre à disposição para ajudar.
Com grande apreço,
Sandra Campos Editora da Revista EasyCoop www.easycoop.com.br Celular 11-948-137-799
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