Olá, como vai?
Forte o título do meu informativo! Ninguém monta uma grande empresa para falir! Quando montamos um negócio estamos empenhados que ele dê certo, estamos eufóricos, cheio de amor, acreditando e sonhando que o negócio cresça.
O negócio começa a andar, contratamos funcionários, compramos matéria prima e tudo vai bem, até que fatalidades como, falecimento dos idealizadores, concorrência chinesa, dificuldades com gestão, falta de recursos para investimentos, dentre tantas coisas surgem no caminho!
Primeiro a empresa fica sem caixa, reduz tudo que pode e uma coisa puxa a outra. Aí vem o pior. Escolher o que pagar e normalmente se deixa de pagar os impostos e começa a virar uma bola de neve. Vem a fiscalização e a autuação. Caminho sem volta. A coisa vai ficando tão ruim que os donos começam a ficar em desespero, e sem dinheiro a coisa não gira. Normalmente ficam endividados em bancos e os juros de empréstimos e cheques especiais começam a sugar tudo que entra na empresa.
E como lutam para manterem as portas abertas, pois normalmente são empresas tradicionais, com muitos anos de mercado. Os donos pensam nos funcionários e seus familiares e fornecedores que ficarão sem receber. E tem toda a frustração de perder o que foi construído durante uma vida.
Essa é a realidade de pequenas e médias empresas pelo nosso país.
Bom, aí chega a falência. Que coloca fim em tudo.
Trabalhadores perderão seus empregos e não receberão rescisão, pois a empresa não tem como pagar as dívidas trabalhistas.
Surge uma alternativa, funcionários assumirem a massa falida como forma de pagamento de sua rescisão.
Assim nasce um novo sonho, se inicia um novo ciclo, em que operários tornam-se donos do próprio negócio. Nasce uma cooperativa.
E tem gente capacitada, gerentes, comercial, financeiro, pessoal de produção. Pessoas que muitas vezes tinham uma visão diferente dos antigos donos, mas faziam o trabalho da forma que eram mandados.
Essas pessoas ao se unirem em uma cooperativa elegem uma pessoa para representar os interesses de todos e essa pessoa se torna o presidente, elegem também um conselho de administração e um conselho fiscal.
E através da criação da cooperativa em que todos os funcionários concordam se tornam donos, nasce um novo CNPJ e um novo sonho.
Se muitas das empresas que vão à falência, dessem a oportunidade dos funcionários criarem uma cooperativa para dar continuidade no negócio, milhares de famílias teriam seu sustento garantido.
Essa ideia é viável e existem muitas cooperativas em pleno funcionamento que nasceram da massa falida.
Quero compartilhar com você um case de sucesso de uma cooperativa que nasceu desse tipo de iniciativa, a Coopershoes, que reúne hoje, 119 cooperados e opera com 5 mil colaboradores, 57% são mulheres. Somadas, suas quatro unidades fabris totalizam 49.760 metros quadrados de instalações. Cerca de 80% dos calçados produzidos são destinados ao mercado interno e 20% são exportados para diversos países da América Latina.
Abaixo segue a matéria completa que foi publicada na última edição da Revista EasyCoop.
Conhecer novas alternativas pode ajudar muitas pessoas que não conseguem enxergar luz no fim do túnel.
Beijos
Sandra Campos Editora da Revista EasyCoop www.easycoop.com.br Celular 11-948-137-799
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