Em sua apresentação, Remy Gorga abordou como a educação cooperativista tem sido usada para transformar vidas e moldar líderes alinhados aos valores de solidariedade e sustentabilidade. Ele apresentou números expressivos do cooperativismo brasileiro e ressaltou que a educação cooperativista é essencial para formar novas lideranças e consolidar o papel transformador do modelo de negócios.
No Brasil, iniciativas como o programa Cooperjovem, implementado em escolas, levam conceitos de cooperativismo, empreendedorismo e sustentabilidade para estudantes. “Cada R$ 1,00 investido em educação cooperativista gera um retorno médio de R$ 25,80 na renda futura do aluno. Isso prova que estamos construindo um legado significativo, promovendo inclusão e desenvolvimento”, destacou Remy.
Educação cooperativista
Outro ponto importante abordado pelo presidente do Sistema OCB/DF foi a integração da educação cooperativista ao ensino técnico e superior. Programas como o Aprendiz Cooperativo, que capacita jovens para o mercado de trabalho dentro do modelo cooperativo, e o DNA Cooperativo, uma imersão nos princípios cooperativistas, foram mencionados como referências globais.
Na área acadêmica, Remy enfatizou parcerias do Sistema OCB com universidades e editais em parceria com o CNPq, que já financiaram 85 projetos de pesquisa em cooperativismo, com mais de R$ 6 milhões investidos. “Esses estudos têm gerado inovações e soluções práticas para desafios enfrentados pelo setor”, descreveu.
Ao final de sua participação, ele destacou a necessidade de universalizar e popularizar a educação cooperativista, integrando-a aos currículos formais e promovendo sua adoção global como alternativa sustentável aos modelos tradicionais de negócio. “A educação cooperativista não é apenas uma ferramenta. É, também, a base de uma transformação social. Ao unirmos esforços globais, podemos preparar uma nova geração de líderes para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais complexo e desigual”, concluiu.