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Luiz Marinho recebe agentes territoriais do Programa de Formação Paul Singer e destaca papel estratégico da economia solidária

21/05/2025

Durante plenária híbrida realizada nesta segunda-feira (20), em Brasília, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, deu as boas-vindas aos 500 agentes territoriais do Programa de Formação Paul Singer. A iniciativa, coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes), é desenvolvida em parceria com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) e tem como objetivo fortalecer a economia popular e solidária, um modelo econômico baseado na cooperação, na autogestão e na inclusão social.

Na abertura do encontro, o ministro Luiz Marinho destacou que o Brasil atravessa um processo de reconstrução, marcado pela retomada de políticas públicas voltadas à inclusão social e à distribuição de renda, áreas em que a economia popular e solidária exerce um papel estratégico e transformador. “A economia solidária há muito tempo ocupa um papel relevante na economia. Sempre defendi que não podemos enxergar os trabalhadores da economia solidária como pessoas sem opção. Precisamos ver como uma oportunidade de organização importante, estratégia de atuação econômica”, afirmou o ministro.

Selecionados por meio de edital público, os agentes atuarão em conjunto com os coordenadores estaduais em seus respectivos territórios. Entre suas atribuições estão: realizar o diagnóstico de empreendimentos locais, mobilizar trabalhadores para a organização coletiva, apoiar o acesso a políticas públicas e identificar espaços para comercialização. Também caberá aos agentes a atualização do Cadastro Nacional de Economia Solidária (CADSOL), que se encontra desatualizado desde 2016.

A fase de formação dos agentes terá início em junho. Já a partir de julho, eles irão a campo para realizar o levantamento de informações nos territórios, com prazo de três meses para a conclusão dessa etapa. Ao fim desse período, será realizado um novo encontro com a coordenação do projeto, dando início à segunda fase formativa. Tanto os 500 agentes quanto os 54 coordenadores estaduais foram selecionados por meio de processo seletivo público.

O presidente da Fundacentro, Pedro Tourinho, também participou da plenária e ressaltou o orgulho da instituição, vinculada ao MTE, em colaborar com a implementação da Política Nacional de Economia Solidária. “A Fundacentro será uma parceira estratégica nessa construção junto com toda a equipe da Senaes”, afirmou.

O secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, do MTE, Gilberto Carvalho, ressaltou a importância da parceria da Fundacentro. “A Fundacentro nos traz um elemento no cuidado com a saúde do trabalhador que enriquece a abrangência do projeto”, ressaltou.

O que é a economia popular e solidária:

A economia popular e solidária tem se consolidado como uma alternativa diante das transformações do mundo do trabalho, sendo estratégica para o enfrentamento do desemprego e da informalidade. Esse modelo econômico se estrutura como uma forma de organização da produção, comercialização, finanças e consumo de bens e serviços, fundamentada nos princípios da autogestão e da cooperação. Ele se manifesta por meio de empreendimentos coletivos, redes e cadeias solidárias articuladas, priorizando a valorização do ser humano e da colaboração em detrimento do capital. O seu objetivo é promover relações mais justas do ponto de vista social e sustentáveis tanto no âmbito econômico quanto ambiental.

As iniciativas de economia popular e solidária estão presentes nas áreas urbanas e rurais, reunindo trabalhadores organizados coletivamente por meio do cooperativismo e do associativismo.

Ministério do Trabalho / Foto: Allexandre Silva / MTE

 

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