Olá, como vai?!
Ontem, novamente os Deputados da ALESP tentaram votar o fim do registro compulsório das cooperativas a uma ONG.
E a situação foi vergonhosa, pois o desespero desta ONG foi tão grande, que eles contrataram membros de uma torcida organizada de futebol para invadir a sessão e intimidar os cooperativistas presentes.
Creio que no estado de São Paulo chegamos no fundo do poço e estamos testemunhando toda sujeira que o dinheiro deles pode comprar, pois eles estão usando todo o LOBBY que o dinheiro pode comprar para que os DEPUTADOS da bancada deles votem contra a Democracia e continue obrigando as cooperativas a se ligar a eles. E ainda, esses mesmos deputados, estão fazendo pressão negociando com outros deputados para que votem com eles.
Jamais achei que eles desceriam tão baixo a ponto de contratarem gente para intimidar as pessoas de cooperativas humildes presentes, como fizeram com os produtores da agricultura familiar. As “tiazinhas” da reciclagem, que começaram a se assustar com os gritos de guerra dos torcedores contratados presentes que gritavam com elas, mandavam levantar para colar faixas com dizeres hipócritas, ofendiam, colocavam dedo na cara.
Todos os assessores que nos encontram nos corredores da ALESP nos contam como se sentem envergonhados com tamanha sujeira, já que, segundo eles, infelizmente a situação não é técnica, ou seja, não se trata de INCONSTITUCIONALIDADE, mas sim de politicagem de segunda linha.
O presidente desta ONG mega milionária foi tão covarde que não foi a nenhuma sessão, mandou seu superintendentes e agora membros da torcida organizada para defender a continuidade da "REPRESENTAÇÃO DE CABRESTO".
Enquanto as pessoas passam a situação humilhante de pedir aos Deputados Estaduais de São Paulo, que respeitem a nossa Constituição de 88 e explicam para esses Deputados que diversos juízes já deram sentenças informando que a filiação/registro compulsório é inconstitucional, o Presidente desta ONG, que é um funcionário com registro em carteira que tem um salário de cerca de 50 mil reais por mês, com carro top de linha e moradia de luxo por conta do bolso da ONG que explora as cooperativas, está sentadinho no salão especial da ALESP, assistindo tudo de camarote e dando ordem aos seus superintendentes que ganham um salário em carteira de 25 mil reais, além de muitas mordomias. Por isso essa turma da "FARRA DO BOI" está fazendo de tudo para intimidar os cooperativistas presentes. E dinheiro eles têm, pois somente o acordo que esta ONG fez com uma central de cooperativas para a filiação compulsória das cooperativas de crédito receberam o valor de R$ 4.500.000,00 de uma paulada só. E as cooperativas ou pagavam ou não conseguiam registrar as suas Atas na JUCESP. Uma cooperativa de crédito sem sua ata registrada prejudica a vida de seus associados e por isso foram obrigadas a cederem a essa situação.
Bom, eles vão descaradamente comprar muita gente, mas não vamos nos abater. Se os Deputados votarem contra a liberdade das cooperativas e a favor da representação de cabresto desta ONG, tem muito Deputado Estadual honesto na ALESP que já disseram, que vão entrar com quantos projetos de lei forem necessário para acabarem com essa situação.
Sabe, teve um deputado que eu parei no corredor e disse a ele, o senhor é um homem inteligente, por que não vota a favor da "AUTONOMIA e LIBERDADE" das cooperativas, queremos que as cooperativas tenham a mesma liberdade que os Sindicatos tem em escolher a central que mais se identifica com a sua luta, como é o caso da CUT, Força Sindical, CGTB, CTB, Nova Central. E sabem o que foi que este deputado me respondeu? “Sandrinha, compreendo, entendo e concordo com vocês, mas vou votar com o que meu partido determinou... me desculpem!”
Soubemos ainda que tem até Secretário de Estado ligando para os Deputados votarem contra o nosso projeto de Lei, para que eles continuem mamando nas tetas que sustentam essa ONG e seus Showmícios para esses deputados em época de campanha.
Pois é, diante disso, o que mais podemos dizer ou argumentar?!
Para terminar o meu e-mail, seguem duas faixinhas que estavam no evento, que traduz o sentimento das cooperativas que não tem acesso aos quase 50 milhões anuais que esta ONG domina e gasta como bem entende!
Deus está no comando, e colocamos essa luta nas mãos Dele.
Sandra Campos
Presidente
FETRABRAS – Federação Nacional dos Trabalhadores Cooperados
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