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Associados acionam Ministério Público para suspender venda da Coopervale

16/12/2011

Os sócios fundadores da Coopervale, Fernando Moreira Cunha e José da Conceição Madeira, acionaram o Ministério Público para suspender a venda da cooperativa, aprovada em assembleia no último dia 12. De acordo com o advogado Paulo Antônio Silva, que representa os dissidentes, foi feito também um abaixo-assinado de pessoas que não concordam com a operação.

 
A intenção, segundo o advogado, é obter esclarecimentos sobre a dívida da cooperativa, que passa dos R$ 3 milhões. “Muita coisa não foi esclarecida. A diretoria não apresentou documentos”, disse Paulo.

 
O SJ Supermercados, com sede em Contagem, comprou a cooperativa por R$ 4,5 milhões, valor que será usado para quitar o débito e ressarcir as cotas dos associados.

 
“Há uma pressa da diretoria em vender a Coopervale. E outra coisa. Eles falam que o advogado [Hudson Navarro, que cuidou dos processos de venda] é nosso representante, mas na realidade é representante da diretoria”, disse José Madeira. “Itabira caminha para a cidade que já teve. Já teve o Valério, a Cobal e agora a Coopervale. Queremos abrir a caixa preta desta dívida", concluiu o sócio-fundador.

 
De acordo com o presidente Adilson José de Magalhães, a venda foi a única saída, frente à concorrência desleal. Ele afirmou que cooperativas de consumo não têm mais subsídios do governo e precisam disputar o mercado de igual para igual com os demais supermercados. A diferença é que numa cooperativa as decisões não são tomadas com a mesma eficiência que em uma empresa com fins lucrativos.

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